Pediatra ou psicóloga?

Se há uma coisa que tem me deixado muito tranquila nesses quatro meses de vida do Théo é a pediatra.
Hoje o céu pra mim é azul, mas como escolher o médico que vai fazer as primeiras avaliações do seu filho. O que avaliar? Vale a pena marcar uma consulta ainda na gravidez para conhecer? É importante saber em qual faculdade se formou? Em que hospital trabalha? Se é que trabalha em hospital... Ufa, já cansei!
Como nosso círculo de amizades é repleto de crianças de todas as idades optamos pela boa e velha indicação. Ainda na maternidade um casal muito querido nos indicou a Dra. Isabel Cordeiro com as seguintes recomendações: “é superacessível, clara e didática e é quase nossa psicóloga”. Ligamos assim que chegamos da maternidade e o Théo foi consultado com sete dias de vida. Bingo! Foi empatia à primeira consulta.
Pediatria é um dom. E tem que ser, afinal, tem que estar preparado para atender a ligação de um pai ou mãe desesperado. Essa disponibilidade abre espaço para tirar dúvidas em qualquer perrengue.
Mas o melhor – pelo menos pra mim - é o lado ‘psicóloga’ da pediatra do Théo. Sim, por que eu, assim como outras mães (ou a maior parte delas) tenho minhas pirações. Podem ser das ideias mais bobas às mais complexas, só um bom psicólogo para acalmar o coração angustiado de uma mãe.
Achava que o ápice da minha loucura era manter o cinto do carrinho do Théo fechado cada vez que íamos ao shopping para que ninguém conseguisse roubá-lo! Sendo excessivo ou não da minha parte, ela nem me julgou, apenas disse que no meu lugar faria a mesma coisa.
Ainda bem que além de cuidar do meu pequeno, ela cuida dos meus devaneios.

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