Normal, mas não é normal, sabe?!

Já disse que me encho de orgulho pelo Théo ter nascido de parto normal? Bem, considerando que este é o processo ‘normal’, não deveria. Mas, as pessoas me olham com tanto espanto que estou me achando a supermulher! Não que seja fácil, longe disso, é bastante dolorido e desconfortável, exatamente o contrário das cesarianas.
Desde que descobri que estava grávida decidimos que o Théo nasceria no momento dele e da forma mais natural possível, respeitando assim a natureza! Mal tinha barriga e já pensava no término da gestação, como seria o parto, quais dias que o Márcio ficaria comigo em casa, lembrancinhas da maternidade, etc, etc e etc! Eita, ansiedade! E essa bendita quase que me força a correr pra cesariana. Antes de entrar no terceiro mês tive um descolamento na placenta e fiquei de repouso absoluto por 15 dias! Aí minha ficha caiu, sabe! Vi que certas coisas não acontecem como eu quero. Pronto, foi minha ‘adesão’ ao parto normal. Nesse período eu li, li e li muuuito. Conversei com muitas mulheres e, principalmente, com as que tinham passado pela experiência do parto normal. Consultei também meu obstetra, que em momento algum se opôs ao PN.
O resultado: foi a experiência mais maravilhosa da minha vida. Depois de muitas horas de cólica e desconforto em casa e sem contrações ritmadas (o alarme pra muitos médicos), acordei o Márcio no meio da madrugada e corremos pra maternidade. Eu tinha dor e queria que alguém resolvesse isso. Acostumada a controlar tudo que acontece, fui sem pensar que o Théo chegaria naquele dia. E ele chegou quando ele quis, quando se sentiu pronto e preparado para encarar esse mundo aqui de fora. Além dos benefícios para a saúde de mãe e filho: pouco mais de três horas após o nascimento do Théo já pude amamentá-lo e em seis já estava liberada para caminhar pela maternidade. Mais do que nunca virei adepta ao parto normal! E com muito orgulho da minha história!

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